Associação Comercial pede reunião com representantes da prefeitura e da Santa Casa de Caldas
Prefeito, secretário de Saúde, Procurador do município, secretário de Governo, diretor e provedor da Santa Casa de Caldas esclareceram fatos sobre o atendimento de saúde no município, os números da contaminação por coronavírus, o baixo índice de recepção de vacinas e o lockdown que foi imposto para que o distanciamento social seja intensificado no município.
A reunião foi solicitada pela ACIACS (Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Caldas e Santa Rita de Caldas) e os questionamentos foram, principalmente, os seguintes:
. Qual teria sido a fundamentação para chegar-se à imposição do lockdown e se esta seria a única saída.
. Se haveria algum tipo de programa de apoio ou auxílio direto aos comerciantes, que pudessem ajudar a amenizar os prejuízos neste período.
Os representantes do executivo e da Santa Casa, alguns são também membros do Comitê de Combate à pandemia e apresentaram a evolução do cenário em Caldas, tanto anterior quanto quando foi imposta “Onda Roxa”, pelo Governo do Estado: Momento em que Caldas não aderiu completamente e manteve os comércios operando, mesmo contrariando a imposição. Ação justificada pela possibilidade de atendimento que o sistema de saude local e regional possuía na época.
A equipe esclareceu que se o número de pessoas contaminadas no momento continuar circulando, não haverá a possibilidade de novos atendimentos. Visto que quanto maior o números de infectados, maior o agravamento da doença. Por isso a necessidade das medidas.
O prefeito comunicou a contratação de um empresa especializada para fiscalizar aglomerações durante a vigência do decreto é sobre um estudo de viabilidade de suporte ao comércio.
Foi lembrado que o município é um dos únicos da região que já está pagando auxílio emergencial para famílias em situação de vulnerabilidade e que esta é uma forma de suporte.
Quanto ao fato das demais cidades ao redor não terem imposto um lockdown neste momento, a administração pediu que a consciência de cada um os mantenha no município.
Muitas decisões foram tomadas regionalmente, mas com o final do decreto anterior, cada município ficou livre para determinar suas regras, de acordo com a sua realidade.
O sistema de saúde pede socorro e o distanciamento social ainda é a única saída para frear a circulação do coronavírus.
Uma vez que a vacinação, que seria a outra alternativa existente, ainda caminha a passos lentos e não pode ser esperada sem que ações paralelas sejam tomadas.